Empresas de ônibus Interestaduais por estados
Sede das Empresas
( Comprada ou Inclusa )
( Parceria ou Sociedade )
( Processo Judicial )
( Extinta )
( Processo Judicial )
( Extinta )
( Fretamento )
Acre
TransAcreana ( Processo Judicial )
Viação Rio BrancoTransAcreana ( Processo Judicial )
Viação Rondônia
Bahia
Auto Viação Princesa do Oeste
Companhia Viação Sul Bahiano (Sulba) ( Processo Judicial )
Empresa de Transportes Macaubense (Emtram) (Viação Transbrasília / Viatran )
Rota Transportes
Companhia Viação Sul Bahiano (Sulba) ( Processo Judicial )
Empresa de Transportes Macaubense (Emtram) (Viação Transbrasília / Viatran )
Rota Transportes
Ceará
Expresso Guanabara ( Vipu ) ( Grupo Guanabara )
Expresso Asa Branca ( Extinta )
Rápido Crateús ( Fretamento )
Fretcar ( Extinta )
Distrito Federal
Real Expresso ( Rápido Federal ) ( Grupo Guanabara )
Real Sul
Santo Antônio (ESA) ( Rápido Girassol / Transprogresso ) ( Grupo Amaral ) ( Extinta )
Real Sul
Santo Antônio (ESA) ( Rápido Girassol / Transprogresso ) ( Grupo Amaral ) ( Extinta )
União Transporte Brasilia (UTB)
Espírito Santo
Costa Sul Transporte e Turismo
Viação Salutaris ( Extinta )
Viação Real Ita
Viação Real Ita
Viação Sudeste ( Flecha Branca / Santa Luzia )
Goiás
Viação Araguarina ( Viação Goiânia ) ( Grupo Odilon Santos ) ( Extinta )
Viação Anapolina ( Vialuz ) ( Extinta )
Transbrasiliana Transporte e Turismo ( Extinta ) ( Grupo Odilon Santos )
Rápido Marajó ( Grupo Odilon Santos )
Viação Goianésia
Viação Estrela ( Extinta ) ( Grupo Roderotas )
Expresso Araguari ( Extinta ) ( Grupo Roderotas )
Viação Goianésia
Viação Estrela ( Extinta ) ( Grupo Roderotas )
Expresso Araguari ( Extinta ) ( Grupo Roderotas )
Expresso Marly
Taguatinga Transporte e Turismo (Taguatur)
Empresa Moreira
Taguatinga Transporte e Turismo (Taguatur)
Empresa Moreira
Expresso Maia / Real maia ( Viação Montes belos )
Maranhão
Mato Grosso
Viação Xavante ( Expresso São Luis ) ( Satélite Norte )
Barratur Transportes e Turismo
Tut - Transportes
Mato Grosso do Sul
Viação São Luiz
Viação Cruzeiro do Sul
Minas Gerais
Viação Pássaro Verde ( Viação Umuarama ) ( Grupo Pássaro Verde )
Empresa Gontijo de Transportes ( Viação São Geraldo ) ( Grupo Gontijo )
Viação Sertaneja
Nacional Expresso ( Expresso Araguari / Viação Estrela ) ( Grupo Roderotas )
Empresa São Cristóvão
Santa Izabel Transporte e Turismo
Viação São Cristóvão
Viação Nacional ( Grupo Gontijo )
UTIL - União Transporte Interestadual de Luxo S/A ( Grupo Guanabara )
Expresso Leãozinho
Viação Presidente
Expresso Gardênia
Auto Viação Cambui
Viação Riodoce
Empresa Unida
Empresa Unida
Pará
Comércio e Transporte Boa Esperança
Amatur
Paraíba
Viação Planalto de Campina Grande ( Extinta )
Viação Bonfim ( Extinta )
Empresa Viação Boa Vista ( Processo Judicial )
Expresso Paraibano
Real Bus
Real Bus
Empresa União Cascavel Transporte e Turismo (Eucatur)
Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha ( Expresso Maringá )
Viação Nova Integração ( Processo Judicial )
Expresso Kaiowa ( Extinta ) ( Catarinense )
Viação Garcia ( Grupo Garcia )
Viação Ouro Branco ( Extinta ) ( Grupo Garcia )
Viação Pluma
Empresa Princesa do Ivaí ( Grupo Garcia )
Expresso Princesa dos Campos ( Cantelle ) ( Grupo EPC )
Viação Umuarama ( Grupo Pássaro Verde )
Expresso Maringá ( Penha )
Viação Graciosa
Viação Graciosa
Pernambuco
Auto Viação Progresso ( Auto Viação Cruzeiro )
Auto Viação Progresso ( Auto Viação Cruzeiro )
Auto Viação Princesa do Agreste ( Extinta )
Auto Viação Cruzeiro ( Auto Viação Progresso )
Viação Jotude ( Extinta )
Auto Viação Cruzeiro ( Auto Viação Progresso )
Viação Jotude ( Extinta )
Piauí
Viação Transpiauí
Tavares & Tavares Empresa Barroso
Osvaldo Mendes e Cia. ( Dois Irmãos ) ( Processo Judicial )
Expresso Timbira ( Extinta )
Princesa do Sul
Expresso Timbira ( Extinta )
Princesa do Sul
Rio de Janeiro
Auto Viação 1001 ( Grupo JCA )
Rápido Macaense
Viação Cidade do Aço
Viação Normandy do Triângulo
Viação Sampaio
Viação Sampaio
Viação Salutaris ( Viação Águia Branca )
Viação Resendense
Expresso do Sul ( Grupo JCA )
Viação Penedo
Real Auto Ônibus
Expresso União ( Grupo Constantino )
Expresso União ( Grupo Constantino )
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Planalto Transportes ( Ouro e prata)
Real Transportes
Helios Coletivos e Cargas
Unesul de Transportes
Viação Ouro e Prata ( Planalto Transportes )
Real Transportes
Helios Coletivos e Cargas
Unesul de Transportes
Viação Ouro e Prata ( Planalto Transportes )
TTL Transportes ( Grupo Unesul )
Viasul
Viasul
Rondônia
Real Norte ( Extinta )
Verde Transportes
Santa Catarina
Auto Viação Catarinense ( Expresso Kaiwoa ) ( Grupo JCA )
Reunidas Transportes Coletivos ( Real Transportes )
São Paulo
Empresa de Transportes Andorinha
Viação Novo Horizonte
Viação Cometa ( Rápido Serrano ) ( Grupo JCA )
Expresso Brasileiro Viação
Viação Motta
Empresa Cruz ( Grupo Constantino )
Empresa de Ônibus Pássaro Marron ( Grupo Constantino )
Expresso Itamarati
Viação Santa Cruz ( Viação Nasser/Expresso Cristália - Grupo Santa Cruz )
Viação Cometa ( Rápido Serrano ) ( Grupo JCA )
Expresso Brasileiro Viação
Viação Motta
Empresa Cruz ( Grupo Constantino )
Empresa de Ônibus Pássaro Marron ( Grupo Constantino )
Expresso Itamarati
Viação Santa Cruz ( Viação Nasser/Expresso Cristália - Grupo Santa Cruz )
Viação Piracicabana ( Grupo Constantino )
Transul Transportes Coletivos
Sulamericana
Viação São Raphael
Guerino Seiscento Transportes
Rápido Luxo Campinas
Litorânea ( Grupo Constantino )
Breda ( Grupo Constantino )
Transul Transportes Coletivos
Sulamericana
Viação São Raphael
Guerino Seiscento Transportes
Rápido Luxo Campinas
Litorânea ( Grupo Constantino )
Breda ( Grupo Constantino )
Sergipe
Empresa Nossa Senhora de Fátima
Tocantins
Carvalho Transportes e Turismo
Viação Central Bahia de Transportes
Expresso São José do Tocantins ( Extinta ) Montadoras de Carrocerias
(Rodoviário)
Busscar
Com a entrada de Harold Nielson (filho mais velho de Augusto) em 1956, a empresa tomou novos rumos e caminhou a passos largos na vanguarda do segmento no Brasil, destacando-se com produtos inovadores e revolucionários como os modelos Diplomata em 1961, o Urbanuss em 1987 e o Panorâmico DD em 1998 entre muitos outros.
Em 1990 a chamada Carrocerias Nielson lança uma nova família de rodoviários e troca a marca para BUSSCAR ÔNIBUS dando início a marca que hoje é conhecida no mercado Brasileiro e Internacional.
Mesmo com o falecimento de Harold Nielson no final de 1998 a empresa não perdeu suas características de destaque que sempre foram o design, conforto, durabilidade e resistência de seus produtos.
Em 1999 a Busscar ingressou no mercado de micro-ônibus com o modelo Micruss e inovou no mercado de urbano com o Urbanuss Pluss que tornou-se referência.
Em 2001 lançou a nova família dos rodoviários , VisstaBuss e Jumbuss , 2002 o Urbanuss Pluss Tour, o primeiro ônibus de dois andares para turismo na América Latina , 2003 o primeiro Midi Ônibus com motor traseiro no Brasil chamado Miduss , dentre outros destaques de inovação e pioneirismo.
A Busscar Ônibus S.A. sempre desenvolveu tecnologia própria na concepção e fabricação de soluções para oferecer o máximo em conforto, segurança e comodidade em todos os segmentos do transporte coletivo de passageiros. Com uma visão de longo prazo no desenvolvimento das soluções para transporte coletivo de passageiros a BUSSCAR tornou-se a única fabricante brasileira que tem tecnologia e fabrica ônibus integrais.
O complexo industrial da empresa abrangem (em Joinville ) uma área total de 1.000.000m2, com 84.000m2 de área construída.
O triste final da Busscar
Em 27 de Setembro último, chega ao fim a história de uma das maiores encarroçadoras do nosso país. O juiz Maurício Cavallazzi Povoas, da 5ª Vara Cível da Comarca de Joinville, publicou a sentença no site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina às 17h30. Na terça-feira a assembleia dos credores terminou empatada, com os funcionários votando a favor do plano de recuperação, e os bancos credores votando contra. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), órgão do governo federal, se absteve. Por conta disso, ficou a cargo do juiz Cavallazzi dar continuidade ao caso.
O juiz estipulou como data inicial da falência o prazo de 90 dias anteriores à data de protocolo da ação de recuperação judicial. Com essa decisão, todas as ações e/ou execuções contra a empresa estão suspensas, com exceção das situações previstas em lei.
As empresas do Grupo Busscar, administradas pelos sócios-diretores Claudio Roberto Nielson e Fabio Luis Nielson são as seguintes:
• Busscar Ônibus S/A
• Bus Car Investimentos e Empreendimentos Ltda.
• Buscar Comércio Exterior S/A
• Lambda Participações e Empreendimentos S/A
• Nienpal Empreendimentos e Participações Ltda.
• TSA Tecnologia S/A
• Tecnofibras HVR Automotiva S/A
• Climabuss Ltda.
Site: http://www.busscar.com.co/es/inicio.html
A Marcopolo vem aproximando pessoas desde 1949, ano em que iniciou sua trajetória empresarial de superação contínua.A empresa, que tem seu nome ligado à história do transporte de passageiros, foi fundada em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, com o nome de Nicola & Cia. Ltda. Em 1971, graças ao sucesso alcançado com o lançamento do ônibus “Marcopolo”, passou a denominar-se Marcopolo S.A.O crescimento contínuo consolidou a organização, que em 62 anos, já produziu mais de 350 mil ônibus em suas fábricas no Brasil e exterior, contando com uma força de trabalho atual de mais de 22 mil colaboradores.
O crescimento contínuo e dinâmico levou a Marcopolo a buscar novos frontes de negócios globais, ampliando operações de produção e comercialização. Atualmente, a empresa é a líder do mercado brasileiro no segmento ônibus e posiciona-se entre as maiores fabricantes do mundo, com presença marcante em mais de cem países dos cinco continentes.
Site: http://www.marcopolo.com.br/
A história da COMIL, desde a sua origem foi marcada pela coragem de duas famílias - Corradi e Mascarello - que em um lance de muita ousadia adquiriram em leilão, no ano de 1985, a antiga fábrica de carrocerias Incasel, localizada na cidade de Erechim, no norte do Estado do Rio Grande do Sul.
As atividades iniciaram em 1986, com 58 funcionários, nos 5 mil metros quadrados das instalações originais da antiga fábrica. No primeiro mês, a produção foi de apenas um carro, e ao final do primeiro ano, foram 166 unidades entregues. Durante esse período, a COMIL optou por dar continuidade à produção dos modelos que eram fabricados pela Incasel, tanto na linha urbana, como rodoviária.
A partir de 1987, com a construção da nova fábrica no Distrito Industrial de Erechim, onde está localizada até hoje, a COMIL deu início ao desenvolvimento dos seus primeiros modelos de ônibus. Desde então, a empresa não parou de crescer.
Em 1991 surgiram os primeiros clientes internacionais, e a COMIL passou a exportar para Argentina e Chile.Ao longo dos seus 26 anos de atuação, a empresa se renovou em várias frentes. Uma delas foi a construção da linha de produção de micros, em 1999. Outro grande marco de inovação foi a instalação do setor de fabricação de peças dentro da própria fábrica.
As vendas se iniciaram primeiramente no mercado brasileiro, posteriormente para toda a América do Sul, América Central e Caribe. Depois de estarem presentes em todos estes países, no ano de 2004, começamos a vender nos mercados africanos, sendo Nigéria e África do Sul como os mais representativos. Por último, em 2007, foram vendidas as primeiras unidades para os mercados da Austrália e Nova Zelândia.
Atualmente, a fábrica, no Brasil, está numa estrutura de 39.095,15m², sendo 19.391,80 m² de área construída e capacidade para produzir 4 quatro veículos por dia, possui 500 funcionários e produz o modelo i6 e i6 Plus; atendendo todo o mercado brasileiro, América Latina, África e Oceania.
A Irizar Brasil já produziu mais de 7.000 unidades, destas 70% destinadas à exportação e 30% ao mercado brasileiro, rodando pelas estradas da América Latina, África e Oceania.
Irizar i6
O veículo Irizar i6 reúne todas as expectativas e necessidades do mercado, foi desenvolvido para unir todas as inovações exigidas pelos usuários e legislações, o i6 foi projetado coletando dados Técnicos e de Mercado dos principais centros consumidores do mundo. A carroceria tem o menor coeficiente aerodinâmico do mercado, a melhor distribuição de pesos e atende todas as normas Brasileiras e Internacionais de Segurança, consequentemente temos o menor consumo de combustível e o menor custo por quilometro rodado.
Irizar i6 Plus
Desenvolvido com as mesmas características do modelo i6, porém comporta maior volume de carga.
A primeira linha de produção de chassis se encontrava nas instalações da Vemag no bairro paulistano do Ipiranga. De lá, o pioneiro B75, exclusivo produto para ônibus, ganha as ruas e estradas a partir de 1959. Além do Brasil, a Scania também iniciou a fabricação do modelo na Suécia nesse mesmo período. O chassi ficou conhecido pela robustez e potência, ideais para equipar carroçarias urbanas e rodoviárias. Ele possuía o motor D10, de 10 litros, injeção direta e 165 CV, localizado na dianteira do quadro, comprimento total de 9.185 mm e entre eixos de 5.750 mm. Com PBT de 14.500kg, logo o sinônimo “veículo pesado” foi incorporado aos ônibus Scania. Além disso, o B75 agregava itens até então não encontrados nos “pequenos” chassis nacionais, como a direção hidráulica, a caixa de câmbio sincronizada de 5 marchas, freios a ar (Bendix Westinghouse) e suportes nas longarinas para o encarroçamento facilitado. A introdução do modelo brasileiro B75 coincidiu com o início da produção do motor D10 na unidade brasileira. Para se beneficiar do programa Nacional da Indústria Automobilística Brasileira, onde todos os fabricantes deveriam aumentar gradativamente a quantidade de componentes produzidos localmente, em vez de importar veículos ou peças completas, a Scania adaptou uma linha de montagem – a primeira fora da Suécia – de acordo com as regras brasileiras.
Em 1970 chegam trazendo mais novidades em ônibus. A Scania coloca em produção um chassi com motor traseiro. O BR115, em sua primeira versão, possuía o bloco D11B07 de seis cilindros, 11 litros e 202 CV DIN, caixa de transmissão Scania modelo G760 com 5 velocidades e suspensão por feixe de molas parabólicas. A montadora também disponibilizava o modelo com motor DS11B02 com turbo compressor desenvolvendo 275 CV e suspensão pneumática integral com altura controlada por válvulas de níveis. Esse modelo foi sucedido em 1976 pelo BR116 equipado com o motor D11B08 de 203 CV ou D11B03 de 296 CV com caixa de transmissão G760 de cinco velocidades. Assim como a versão anterior, também era oferecido dois tipos de suspensão – metálica (molas semi-elípticas) ou pneumática.
Os anos 80 são marcados pelos lançamentos da linha K e S de chassis. O modelo K112 compreendia o veículo com motor traseiro (DN 1101, DS 1115, 1118 com 203 CV ou 305 CV) e o S112 (DN 1101 ou DS 1115 com 203 CV ou 305 CV) continuava com o bloco na dianteira. Essa nova geração incorporava novos quadros, suspensão, diferencial e motor. Uma versão estradeira do K112, com o 3º. eixo visando o encarroçamento do tipo high deck (piso alto), surgiu logo depois. O modelo K, que era oferecido para operações urbanas e rodoviárias, protagonizou um papel pioneiro em receber uma carroçaria urbana com dois andares para transitar pelas ruas de São Paulo.
Para os sistemas urbanos, a Scania deu mais uma prova de seu pioneirismo quando o assunto era inovar. Em 2001 ela apresentou o L94IB 6x2*4 destinado para carroçarias com 15m de comprimento, equipado com o terceiro eixo de apoio direcional. Hoje esse veículo é ideal para operações que exijam um veículo intermediário entre o modelo convencional e articulado, podendo atender as grandes demandas de passageiros.
Site: http://www.scania.com.br/a-scania/
No final dos anos 70 foi constituída a Volvo do Brasil. Desde então, a marca passou a ser uma das principais montadoras do continente, introduzindo veículos e serviços que sempre trouxeram novos conceitos ao mercado de transporte e, com isso, ajudaram a desenvolvê-lo. A Volvo é, de longe, a marca que mais inovações apresentou aos transportadores do Brasil.
Em 24 de outubro de 1977, foi constituída a Volvo do Brasil Motores e Veículos S.A., dando início à uma nova fase na história da marca no País, depois das importações nos anos 30 a 60. Além da proximidade do Porto de Paranaguá e do parque de autopeças de São Paulo, os empresários suecos encontraram em Curitiba boas escolas técnicas e mão-de-obra especializada. O sueco Tage Karlsson (foto) foi o primeiro diretor-superintendente da empresa.Nesse mesmo ano era fundada a Volvo Penta do Brasil, no Rio de Janeiro.
A fábrica estava quase pronta em 1979, quando os primeiros empregados, que trabalhavam no escritório, no centro de Curitiba, foram transferidos para as novas instalações, na CIC - Cidade Industrial de Curitiba. Nessa época, atendendo à nova política de descentralização industrial do Governo Federal, o estado do Paraná desenvolveu um arrojado projeto de cidade industrial pré-planejada, distante do centro urbano de Curitiba e com toda infra-estrutura para instalação de indústrias, como: energia, telecomunicações, vias pavimentadas para acesso rápido à cidade, etc. Nesse ano, começa a produção da Volvo no Brasil com motores e chassis de ônibus B58, com motor central entre-eixos, caixa automática e opção de chassi articulado. No Rio de Janeiro, a Volvo Penta inicia a marinização dos motores AQB41.
O Presidente da República, João Figueiredo, inaugurou a nova fábrica, oficialmente, em 4 de dezembro de 1980. Foram feitos estudos sobre as exigências legais do País e as necessidades e tendências do mercado para identificar qual o tipo de veículo seria mais adequado para o transporte rodoviário de cargas no Brasil. A decisão final foi a escolha do caminhão global da série "N", vendido na Europa, América do Norte, outros países da América do Sul, Ásia e Austrália. Então, começa a ser produzido o caminhão pesado N10, com motor de 10 litros e, um ano mais tarde, iniciou-se a produção do caminhão pesado N12, com motor de 12 litros, formando a base da linha de produtos oferecida pela marca ao mercado brasileiro.
A empresa logo percebeu que seria difícil convencer os transportadores de que haveria, em curto espaço de tempo, uma ampla rede de concessionários para prestar atendimento de pós-venda a eles. Veio, então, uma solução criativa e inovadora para a época: a criação do Voar - Volvo Atendimento Rápido (em junho de 1981), oferecendo atendimento emergencial, 24 horas por dia, para todos os veículos da marca, em qualquer ponto do País. No início, eram comuns relatos de mecânicos que viajavam da fábrica ou de algum concessionário utilizando aviões e até barcos para chegar ao local de atendimento. Nesse ano a Volvo Penta marinizou o primeiro motor náutico à álcool do mundo, o AQE41.
Em 1983 foi lançado o Velox, sistema de entrega emergencial de peças de reposição que propunha entregar peças em qualquer capital do País em prazos reduzidos. Era mais uma forma de cativar os transportadores e fazê-los acreditar na seriedade da marca. No mesmo ano, foi lançado o motor TD100G, com maior potência e torque, e menor consumo de combustível. Outro lançamento importante foi o dos ônibus B58E 4x2 e 6x2. Tratava-se de uma versão mais moderna do B58, que atendia os níveis de emissões exigidos pela legislação ambiental do País para os próximos anos - por isso o "E", de "ecológico". A Volvo Penta introduziu os motores MD13 e MD16, a diesel.
Novas modificações na linha de caminhões chegaram em 1984, com o lançamento de uma linha composta por três faixas de aplicação: os caminhões N10 e N12 passavam a receber novas identificações que os classificavam em "H" (heavy), "XH" (extra heavy) e "XHT" (extra heavy tandem). Na Brasil Transpo - maior feira especializada em transporte do país - daquele ano, também foi lançado o primeiro caminhão pesado a álcool do País - um N10 XHT -, demonstrando a versatilidade da marca para adequar seus produtos às necessidades do Brasil.
O ano de 1985, trouxe outras novidades, como o lançamento da série F de motores, equipando a nova linha de caminhões Intercooler, denominados também de "faixa preta", devido às faixas decorativas laterais e ao seu excelente desempenho. O Intercooler (resfriador do ar de admissão do turbo para o motor) foi uma das diversas inovações tecnológicas que a Volvo trouxe ao País, induzindo outros fabricantes a adotar soluções semelhantes em seguida. Com esse lançamento, a Volvo passava a disponibilizar a maior linha de caminhões pesados do Brasil. Nasce a Associação Viking dos funcionários da Volvo. Em junho daquele ano, foi anunciada a sucessão no comando da empresa, com Tage Karlsson deixando seu cargo no final do ano e Mats-Ola Palm assumindo a presidência a partir de janeiro de 1986. A Volvo Penta introduziu o VP229, que podia ser usado como motor de centro ou rabeta em embarcações.
Em dezembro de 1986, foi apresentado o chassi de ônibus B10M, ônibus mundial, agora produzido no Brasil; não havia outro veículo que se comparasse a ele no mercado brasileiro. No mesmo ano, a fábrica aumenta sua produção com investimentos da ordem de 1,7 milhões de dólares para a construção de novos prédios. Em 1986, o País estava sob a égide do Plano Cruzado - um novo plano de recuperação da economia, lançado pelo presidente José Sarney, que mudou o nome da moeda de Cruzeiro para Cruzado. Nesse período, há uma escassez de peças no mercado, o que levou ao acúmulo de mais de 200 caminhões incompletos no pátio. Mas isso não impediu que se comemorassem marcas históricas, como o chassi número três mil, em abril, e do caminhão número dez mil.
Em 1987, para comemorar seus dez anos de instalação no País, a empresa lança o Programa Volvo de Segurança nas Estradas, que, em seguida, teve seu nome alterado para Programa Volvo de Segurança no Trânsito. Para a Volvo, mais do que uma nova oportunidade de atuar junto à comunidade, através de um tema que está entre os seus valores essenciais - qualidade, segurança e meio ambiente -, o Programa Volvo de Segurança no Trânsito era uma contribuição efetiva para despertar a sociedade para a gravidade da situação do País nessa área. Nesse mesmo ano, a Volvo fez uma associação mundial com a Michigan e a Euclid, dando origem à VME Equipamentos de Construção, que já tinha fábrica em Pederneiras, SP.
Dentro da Volvo, nasce a Primeira Comissão de Fábrica das empresas da Cidade Industrial de Curitiba. Após a elaboração de seu primeiro estatuto - discutido com o Sindicato e votado e aprovado pelos empregados, consolidou-se como Comissão de Fábrica, a partir de dezembro de 1987. No início de 1988, foram eleitos os integrantes da Comissão, que passaria a ser o principal porta-voz dos empregados nas negociações trabalhistas com a empresa.
Na contramão do pessimismo, a Volvo do Brasil continuava apostando no País, lançando produtos em meio a crises econômicas e apostando na recuperação da economia. Em 1989, a empresa realizou o maior evento de sua história até então: a Volvo do Brasil Truck Convention, quando aconteceu o lançamento da linha de caminhões NL, formada pelos caminhões NL10 e NL12. No entanto, nem tudo são negócios no dia-a-dia de uma empresa atenta à responsabilidade social. Em 1989, foi criada a Fundação Solidariedade, instituição que mantém dezenas de jovens adolescentes em uma área próxima de Curitiba, oferecendo-lhes casas-lares, com "pais-sociais", educação e preparo para ingresso na vida profissional e na vida adulta. Introdução do motor Volvo Penta TAMD122, feito a partir do motor dos caminhões Volvo. Nesse mesmo ano, nova troca no comando na empresa: Bengt Calén assume a presidência.
A abertura das importações favorece a volta dos automóveis Volvo ao País. Em fevereiro de 1991, chegam ao Brasil os 26 primeiros automóveis Volvo 960, importados da Suécia pela Volvo Car do Brasil. Nesse ano, entram em operação os ônibus Volvo B58 Ligeirinhos. O modelo de embarque em plataforma aboliu as escadas do ônibus e diminuiu muito o tempo de embarque e desembarque dos passageiros. Suas estações-tubo tornaram-se um cartão-postal da cidade de Curitiba.No final desse ano, a presidência da Volvo do Brasil foi assumida por Carl Lindeström.
Com 25 metros de comprimento e capaz de transportar 250 passageiros por viagem, os biarticulados deram um novo fôlego ao sistema de transporte de passageiros de Curitiba. O sistema de transporte de Curitiba já havia se consolidado - no início dos anos 90 - e a demanda de passageiros continuava crescendo. Nesse período, a cidade passou a contar com os ônibus biarticulados, especialmente desenvolvidos pela Volvo do Brasil, e até hoje sem similares no mundo. Inicialmente desenvolvidos sobre chassis B58 e mais tarde sobre os B10M e B12M. Com sua grande capacidade, os biarticulados melhoraram a qualidade de vida das grandes cidades, por meio de um transporte mais eficiente. Além disso, trouxeram ganhos ambientais, pois diminuíram a emissão de poluentes por passageiro transportado.
Com a abertura às importações, a Volvo anunciou a chegada dos caminhões FH12 de cabine avançada da Suécia. Com isso, foi a primeira montadora a introduzir caminhões com motor eletrônico no Brasil. Ainda em 93, a Volvo adquiriu o Transbanco (Banco de Investimentos S.A.) a fim de operar na captação de recursos para o financiamento de produtos da marca. Esse foi o embrião da atual Volvo Serviços Financeiros, que mais tarde assumiu o controle daquela instituição financeira.
Com o sucesso do FH12, a Volvo decidiu importar também o moderno chassi de ônibus B12, o primeiro da montadora com motor traseiro. O mercado passava o contar com uma nova possibilidade para aquisição dos produtos da marca, com a criação do Consórcio Nacional Volvo. Na fábrica, os funcionários ganharam a Vikingprev, um pioneiro plano de previdência privada em que a Volvo passou a investir cotas para garantir um futuro mais tranquilo aos seus empregados. O pós-venda lançou o sistema de Unidades à Base de Troca, pelo qual os frotistas podem trocar um item avariado por outro remanufaturado na fábrica. Os custos são mais acessíveis, com garantia e padrão de qualidade de fábrica. Nesse ano, a produção comemorou a usinagem de 50 mil motores em Curitiba.
Em 1995, quando se comemorava a produção do caminhão número 50 mil, outro recorde histórico era estabelecido com a venda, em um só mês - março -, de 819 caminhões. Em uma decisão histórica, em maio daquele ano, a Volvo foi pioneira em todo o País ao adotar a jornada de trabalho de 40 horas semanais para empregados da produção. Da mesma forma, foi a primeira montadora brasileira a definir um sistema de participação dos empregados nos resultados. Nesse ano, a Volvo comprou a totalidade da participação da VME, dando origem à Volvo Equipamentos de Construção. No Brasil, os negócios de equipamentos de construção da marca eram divididos entre Campinas, SP (comercial) e Pederneiras, SP (industrial).
Em 1996, a Volvo lançou a linha de caminhões EDC - Electronic Diesel Control em três faixas de potência: 320, 360 e 410 CV. Seu novo gerenciador eletrônico de injeção de combustível garante maior desempenho, economia de combustível, menor custo operacional e menor emissão de poluentes. A certificação ISO 9000 foi obtida também em 1996, ano em que o programa de formação e treinamento de mecatrônicos - mecânicos com profundos conhecimentos em eletrônica - estendeu-se para toda a América do Sul, com profissionais treinados pela fábrica para assegurar perfeita manutenção dos novos caminhões eletrônicos.
Em 1997, foi lançado o ônibus B12B, uma versão especial para o mercado brasileiro do B12, originalmente importado até então. Com o programa Factory 99 - lançado em 1997 -, a empresa aprimora o sistema de gestão de sua planta para as mudanças que aconteceriam nos anos seguintes, preparando-se para o novo século/milênio. Inaugurada naquele ano, a fábrica de cabines de Curitiba, a terceira do grupo Volvo no mundo, possuía a mais moderna tecnologia, incluindo 12 robôs na linha de produção, moderno sistema de pintura e utilização de materiais nobres, como aços leves e de alta resistência, além de tintas ambientalmente adequadas.
A nacionalização dos caminhões FH12, que passaram a ser produzidos no Brasil em 1998, marcou uma nova fase na história da empresa. Os produtos brasileiros passaram a ter exatamente a mesma plataforma tecnológica da Europa. Ulf Selvin assume a presidência da Volvo em janeiro. A Volvo Construction Equipment brasileira passou a ser responsável pelos negócios na área de equipamentos da marca, em toda a América do Sul. A novidade vinha acompanhada da introdução das motoniveladoras, ocorrida com a compra da canadense Champion em 1997, e de escavadeiras, a partir da aquisição da coreana Samsung Heavy Industries, em 1998. Na fábrica de Curitiba, foi introduzido o conceito de Equipes Autogerenciáveis - EAGs: grupos com autonomia para coordenar as atividades do dia-a-dia, com um mínimo de supervisão. O modelo das EAGs é herdeiro das bem-sucedidas experiências nas fábricas suecas da Volvo Cars em Kalmar e Udevalla, nos anos 70.
Lançado o NH12, versão "nariguda" do FH12, completando a atualização da linha de produtos iniciada um ano antes. Os modelos da "linha H" eram caminhões com a mais avançada tecnologia de eletrônica embarcada. Foram os primeiros a ter computador de bordo, com uma tela que informava ao motorista todos os dados sobre o veículo. Em 1999, a fábrica de motores Volvo, em Curitiba, foi totalmente modernizada. A planta era a única a produzir os motores da marca fora da Suécia.Nesse ano, a área comercial da Volvo Equipamentos de Construção foi transferida de Campinas, SP para Curitiba, PR, integrando-se definitivamente à estrutura de negócios da Volvo do Brasil. O mesmo aconteceu com a Volvo Penta.A Volvo Serviços Financeiros realizou suas primeiras operações de Leasing.
Em 2001 fazer "test-drive", antes de adquirir um equipamento de construção Volvo, tornou-se possível a partir da inauguração do Centro de Demonstrações da Volvo CE em Curitiba. Surge também o Centro de Entregas Volvo: os proprietários - ou seus motoristas - retiram seus novos caminhões diretamente na fábrica, onde recebem cursos de direção segura e direção econômica, além de conhecer a produção e fazer "test-drive" nos veículos em pistas de demonstração. Outra ferramenta lançada em 2001 foi o Trip Manager, um software que permite ao frotista baixar dados do computador de bordo dos caminhões para os computadores (PCs) da empresa. Nesse ano, o Grupo Volvo comprou a Renault e a Mack Caminhões, criando uma estrutura global multimarcas. No Brasil, acontecia uma nova mudança de comando: Peter Karlsten assumiu a presidência da Volvo no País.
Ao completar 25 anos de Brasil, a série especial de caminhões "25 anos" presenteava os transportadores com um veículo especial. Além de faixas decorativas, a série trazia vários equipamentos de conforto e segurança, como o climatizador e pára-lamas anti-spray. A fábrica de Curitiba introduziu, pela primeira vez, conceitos de manufatura enxuta, otimizando processos, diminuindo estoques e gerando espaços na área fabril. Era o embrião do VPS - Volvo Production System, conceito que viria a ser adotado globalmente mais tarde. Surgia nesse ano o primeiro seguro de fábrica para caminhões, um produto da Volvo Serviços Financeiros.
Numa mudança de posicionamento de mercado, a Volvo decide ampliar sua linha de caminhões, introduzindo os semipesados Volvo VM 17 e VM 23, ambos com chassi rígido, nas versões 4x2 e 6x2. Em ônibus, a introdução do chassi B12R levou muita eletrônica embarcada para as estradas, com a introdução do computador de bordo e do software trip manager para ônibus. A linha de caminhões pesados foi inteiramente renovada, com a introdução de novas versões do FH, NH e FM.Em equipamentos de construção, as novidades eram o caminhão articulado A30D e a carregadeira L220D.Na Volvo Serviços Financeiros uma nova opção de Leasing Operacional passou a ser oferecida.Em 2003, Tommy Svensson assumiu a presidência da Volvo do Brasil.
Nesse ano, a Volvo do Brasil lançou o maior ônibus do mundo: o B12M biarticulado com 27 metros de comprimento e capacidade para 270 passageiros. Baseada em sua tecnologia eletrônica, a empresa lançou o Volvo Link, sistema de rastreamento via satélite original de fábrica, que permite acompanhar e comandar remotamente a operação dos veículos. Através da internet, pode-se verificar a posição exata de qualquer caminhão da transportadora em tempo real, interagindo com o veículo e o motorista em situações emergenciais.
O caminhão FM 8x4, dirigido a segmentos de mineração e construção, foi lançado no segundo semestre de 2005, quando também foram introduzidos os novos VM cavalo mecânico 4x2 e rígido 6x4. Em 2005, a Volvo do Brasil realizou a maior venda de ônibus do mundo: 1.779 unidades para o sistema Transantiago, que começou a operar em Santiago, no Chile; em outubro, com as primeiras 1.100 unidades de um total de 1.159 articulados B9 SALF produzidos no Brasil e 620 ônibus B7 RLE convencionais fabricados na Suécia. Através do portal Volvo Express, os clientes da Volvo Serviços Financeiros passaram a acompanhar em detalhes seus negócios com a instituição, via web.
Nova renovação na linha FH/FM, com novos motores mais potentes e econômicos e nova tranmisssão I-Shift, para 60t. É a linha Total Performance. Em 2006, foi produzida a última unidade do modelo NH, de cabine "nariguda". Com isso encerrou-se um ciclo iniciado com os modelos N, NL e NH, em 26 anos de fabricação.A linha de escavadeiras ganhou um novo modelo: a EC700B é a maior da marca, com capacidade para 70t. A linha de motoniveladoras também foi atualizada, com a introdução da série G900. Destaque também para um novo modelo de carregadeiras: L150E. Em Pederneiras, foi construída novas linhas de montagem de eixos e escavadeiras.
No ano em que comemora 30 anos no Brasil, a Volvo festeja também 80 anos no mundo. O Programa Volvo de Segurança no Trânsito celebra 20 anos de atuação. A linha de equipamentos de construção foi ampliada com a introdução das Minicarregadeiras, produzidas em Pederneiras-SP para o mundo todo. Em ônibus, houve o lançamento do B9R, que introduziu um nível de eletrônica embarcada e segurança jamais vistos em ônibus no continente. Destaque para o câmbio automatizado I-Shift, que passou a estar disponível também no B12R. Foi lançado também o caminhão FM10x4, que transporta até 50t em operações de construção e mineração, projetado especialmente para a Vale. 104 unidades foram vendidas para a mineradora.
A Volvo ampliou mais uma vez a sua linha de equipamentos com a introdução de uma família de compactadores para pavimentação de ruas, pátios e estradas. Em setembro a companhia foi eleita como "A melhor empresa para trabalhar no Brasil", pelo prestigiado ranking das revistas Exame - Você S/A, da editora Abril.
Com o lançamento de uma linha de miniescavadeiras e retroescavadeiras a Volvo consolida sua participação no segmento de equipamentos de construção compactos. Em ônibus, o destaque do ano foi a venda de 100 biarticulados B9SALF para a cidade de São Paulo. Com piso totalmente baixo, estes veículos não têm degraus para embarque e desembarque, trazendo muito mais segurança e conforto aos passageiros.
Em caminhões, a Volvo introduziu revolucionárias tecnologias de segurança jamais vistas em veículos comerciais no país. Destaque para o controle eletrônico de estabilidade (ESP), que reduz a possibilidade de derrapagem e capotagem; piloto automático inteligente (ACC), que freia o caminhão sozinho para evitar colisões e monitoramento da faixa de rodagem (LKS), que alerta o motorista caso o veículo saia da faixa de rodagem por desatenção.
Em 2009 encerrou com a conquista pela Volvo do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), o mais importante reconhecimento à excelência em gestão no Brasil.
A Volvo Penta lança novos motores IPS, com potências de 1050 e 1200 hp, apresentados durante o tradicional Rio Boat Show. No segmento de ônibus rodoviários a Volvo passa a oferecer uma nova versão 8x2 do chassi B12R, especial para carrocerias “double-decker”. Outro destaque foi a importação de um ônibus híbrido Volvo 7700 para demonstrações nas cidades de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. O veículo, que poderá ser produzido no Brasil no futuro, utiliza dois motores – um elétrico e um diesel – numa tecnologia que permite reduzir o consumo de combustível em até 35% e as emissões em até 90%, em comparação com os ônibus atuais. A Volvo Equipamentos de Construção lança um novo site para o aluguel de máquinas da marca. Em caminhões, as novidades são a série especial “Athor”, do caminhão VM, e o caminhão fora de estrada FMX, projetado para operações severas, como construção, mineração e cana de açúcar.
Na revolução do ônibus, o advento da Primeira Guerra Mundial representa um obstáculo, pois os fabricantes de veículos se concentram na produção de caminhões. No entanto, com o fim do conflito esse panorama começa a mudar. E na década de 20 surgem importantes novidades. O motor diesel é a principal. Mas também são introduzidos o freio a ar comprimido e o chassi de estrutura baixa, com vigas apoiadas sobre o eixo traseiro. Cada aperfeiçoamento melhora a dirigibilidade, o conforto e a segurança dos veículos. As estradas também são melhoradas. E o ônibus conquista adeptos em escala crescente. Dissociado do conceito de caminhão, base para os primeiros modelos, ele atinge sua configuração específica e ingressa na idade adulta.
A década de 30 marca o começo da diferenciação entre os modelos urbanos e os rodoviários. As estradas, cada vez melhores, permitem velocidades sempre mais elevadas. A média, que na Alemanha já alcançava os 73 km/h, passa a superar a casa dos 100 km/h e o transporte em ônibus toma-se mais rápido que o realizado por trem. Tanto nas estradas quanto na paisagem urbana, o ônibus já está definitivamente integrado.
Os anos 50 trazem novos e importantes marcos na evolução do ônibus. Em 1953 é introduzida a carroçaria monobloco, desenvolvida com base na estrutura dos modernos aviões. Hoje adotada no mundo ínteiro, essa inovação verdadeiramente revolucionária veio permitir a construção de veículos mais ágeis, com menor peso, maior estabilidade e mais conforto.
Os primeiros ônibus nacionais foram encarroçados sobre chassis L-312, em 1956. Em 1958 a Mercedes-Benz iniciou, pioneiramente, a produção de ônibus no país, Iançando o O-321, que, por sua estrutura construtiva - monobloco -, revolucionou o transporte coletivo no Brasil. Suas versões urbanas e rodoviárias, cada vez mais aperfeiçoadas, tornaram-se padrão de qualidade.
A Volksbus é uma divisão de chassis de ônibus produzida pela Volkswagen Caminhões e Ônibus desde abril de 1993.
Atualmente, ela produz chassis para ônibus de 5 a 26 toneladas, sendo a maioria movida por motores da marca MAN.
Marcopolo
A Marcopolo vem aproximando pessoas desde 1949, ano em que iniciou sua trajetória empresarial de superação contínua.A empresa, que tem seu nome ligado à história do transporte de passageiros, foi fundada em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, com o nome de Nicola & Cia. Ltda. Em 1971, graças ao sucesso alcançado com o lançamento do ônibus “Marcopolo”, passou a denominar-se Marcopolo S.A.O crescimento contínuo consolidou a organização, que em 62 anos, já produziu mais de 350 mil ônibus em suas fábricas no Brasil e exterior, contando com uma força de trabalho atual de mais de 22 mil colaboradores.
O crescimento contínuo e dinâmico levou a Marcopolo a buscar novos frontes de negócios globais, ampliando operações de produção e comercialização. Atualmente, a empresa é a líder do mercado brasileiro no segmento ônibus e posiciona-se entre as maiores fabricantes do mundo, com presença marcante em mais de cem países dos cinco continentes.
Site: http://www.marcopolo.com.br/
Comil
A história da COMIL, desde a sua origem foi marcada pela coragem de duas famílias - Corradi e Mascarello - que em um lance de muita ousadia adquiriram em leilão, no ano de 1985, a antiga fábrica de carrocerias Incasel, localizada na cidade de Erechim, no norte do Estado do Rio Grande do Sul.
As atividades iniciaram em 1986, com 58 funcionários, nos 5 mil metros quadrados das instalações originais da antiga fábrica. No primeiro mês, a produção foi de apenas um carro, e ao final do primeiro ano, foram 166 unidades entregues. Durante esse período, a COMIL optou por dar continuidade à produção dos modelos que eram fabricados pela Incasel, tanto na linha urbana, como rodoviária.
A partir de 1987, com a construção da nova fábrica no Distrito Industrial de Erechim, onde está localizada até hoje, a COMIL deu início ao desenvolvimento dos seus primeiros modelos de ônibus. Desde então, a empresa não parou de crescer.
Em 1991 surgiram os primeiros clientes internacionais, e a COMIL passou a exportar para Argentina e Chile.Ao longo dos seus 26 anos de atuação, a empresa se renovou em várias frentes. Uma delas foi a construção da linha de produção de micros, em 1999. Outro grande marco de inovação foi a instalação do setor de fabricação de peças dentro da própria fábrica.
As conquistas não pararam por aí. No ano de 2004, a linha rodoviária da COMIL consolidou-se como campeã de crescimento. Cerca de 200 unidades do modelo Campione foram exportadas para o Oriente Médio, uma das regiões que possui um dos maiores potenciais de compra de ônibus do mundo.
Em 2006, a COMIL consolidou a supremacia do seu rodoviário ao lançar o Campione HD 4.05, oferecendo o que há de mais moderno em design, tecnologia e conforto.Atualmente, a produção atinge 20 ônibus/dia. São mais de 2,8 mil colaboradores em um parque fabril de 35 mil metros quadrados. Com uma completa linha de ônibus rodoviários, intermunicipais, urbanos, midis e micros, a COMIL está presente nas ruas e estradas de mais de 30 países, produzindo ônibus na medida certa para seus clientes.
Site: http://www.comilonibus.com.br/site/institucional/apresentacao
A Irizar Brasil foi criada, em Botucatu, no ano de 1997. Nasceu de uma joint-venture com uma empresa local especializada na fabricação de ônibus urbano. Esta, procurava um parceiro internacional de prestígio.
O primeiro ônibus rodoviário, o modelo Century, montado pela encarroçadora foi apresentado oficialmente durante a Expobus, em 1998, sendo este o ônibus rodoviário mais vendido da história da Irizar, com mais de 20.000 unidades.
Em 2006, a COMIL consolidou a supremacia do seu rodoviário ao lançar o Campione HD 4.05, oferecendo o que há de mais moderno em design, tecnologia e conforto.Atualmente, a produção atinge 20 ônibus/dia. São mais de 2,8 mil colaboradores em um parque fabril de 35 mil metros quadrados. Com uma completa linha de ônibus rodoviários, intermunicipais, urbanos, midis e micros, a COMIL está presente nas ruas e estradas de mais de 30 países, produzindo ônibus na medida certa para seus clientes.
Irizar
A Irizar Brasil foi criada, em Botucatu, no ano de 1997. Nasceu de uma joint-venture com uma empresa local especializada na fabricação de ônibus urbano. Esta, procurava um parceiro internacional de prestígio.
O primeiro ônibus rodoviário, o modelo Century, montado pela encarroçadora foi apresentado oficialmente durante a Expobus, em 1998, sendo este o ônibus rodoviário mais vendido da história da Irizar, com mais de 20.000 unidades.
As vendas se iniciaram primeiramente no mercado brasileiro, posteriormente para toda a América do Sul, América Central e Caribe. Depois de estarem presentes em todos estes países, no ano de 2004, começamos a vender nos mercados africanos, sendo Nigéria e África do Sul como os mais representativos. Por último, em 2007, foram vendidas as primeiras unidades para os mercados da Austrália e Nova Zelândia.
Atualmente, a fábrica, no Brasil, está numa estrutura de 39.095,15m², sendo 19.391,80 m² de área construída e capacidade para produzir 4 quatro veículos por dia, possui 500 funcionários e produz o modelo i6 e i6 Plus; atendendo todo o mercado brasileiro, América Latina, África e Oceania.
A Irizar Brasil já produziu mais de 7.000 unidades, destas 70% destinadas à exportação e 30% ao mercado brasileiro, rodando pelas estradas da América Latina, África e Oceania.
Irizar i6
O veículo Irizar i6 reúne todas as expectativas e necessidades do mercado, foi desenvolvido para unir todas as inovações exigidas pelos usuários e legislações, o i6 foi projetado coletando dados Técnicos e de Mercado dos principais centros consumidores do mundo. A carroceria tem o menor coeficiente aerodinâmico do mercado, a melhor distribuição de pesos e atende todas as normas Brasileiras e Internacionais de Segurança, consequentemente temos o menor consumo de combustível e o menor custo por quilometro rodado.
Irizar i6 Plus
Desenvolvido com as mesmas características do modelo i6, porém comporta maior volume de carga.
Montadoras de Chassis
Scania
Após o sucesso inicial do B75, a Scania inaugura em 1962 a sua primeira fábrica fora da Suécia em São Bernardo do Campo (SP) constituindo-se como Scania Vabis do Brasil – Veículos e Motores. Junto a isso, ela apresenta o B76, chassi dotado de bloco com maior potência – 195 CV.
Em 1970 chegam trazendo mais novidades em ônibus. A Scania coloca em produção um chassi com motor traseiro. O BR115, em sua primeira versão, possuía o bloco D11B07 de seis cilindros, 11 litros e 202 CV DIN, caixa de transmissão Scania modelo G760 com 5 velocidades e suspensão por feixe de molas parabólicas. A montadora também disponibilizava o modelo com motor DS11B02 com turbo compressor desenvolvendo 275 CV e suspensão pneumática integral com altura controlada por válvulas de níveis. Esse modelo foi sucedido em 1976 pelo BR116 equipado com o motor D11B08 de 203 CV ou D11B03 de 296 CV com caixa de transmissão G760 de cinco velocidades. Assim como a versão anterior, também era oferecido dois tipos de suspensão – metálica (molas semi-elípticas) ou pneumática.
Os anos 80 são marcados pelos lançamentos da linha K e S de chassis. O modelo K112 compreendia o veículo com motor traseiro (DN 1101, DS 1115, 1118 com 203 CV ou 305 CV) e o S112 (DN 1101 ou DS 1115 com 203 CV ou 305 CV) continuava com o bloco na dianteira. Essa nova geração incorporava novos quadros, suspensão, diferencial e motor. Uma versão estradeira do K112, com o 3º. eixo visando o encarroçamento do tipo high deck (piso alto), surgiu logo depois. O modelo K, que era oferecido para operações urbanas e rodoviárias, protagonizou um papel pioneiro em receber uma carroçaria urbana com dois andares para transitar pelas ruas de São Paulo.
Para os sistemas urbanos, a Scania deu mais uma prova de seu pioneirismo quando o assunto era inovar. Em 2001 ela apresentou o L94IB 6x2*4 destinado para carroçarias com 15m de comprimento, equipado com o terceiro eixo de apoio direcional. Hoje esse veículo é ideal para operações que exijam um veículo intermediário entre o modelo convencional e articulado, podendo atender as grandes demandas de passageiros.
Site: http://www.scania.com.br/a-scania/
Volvo
Em 24 de outubro de 1977, foi constituída a Volvo do Brasil Motores e Veículos S.A., dando início à uma nova fase na história da marca no País, depois das importações nos anos 30 a 60. Além da proximidade do Porto de Paranaguá e do parque de autopeças de São Paulo, os empresários suecos encontraram em Curitiba boas escolas técnicas e mão-de-obra especializada. O sueco Tage Karlsson (foto) foi o primeiro diretor-superintendente da empresa.Nesse mesmo ano era fundada a Volvo Penta do Brasil, no Rio de Janeiro.
A fábrica estava quase pronta em 1979, quando os primeiros empregados, que trabalhavam no escritório, no centro de Curitiba, foram transferidos para as novas instalações, na CIC - Cidade Industrial de Curitiba. Nessa época, atendendo à nova política de descentralização industrial do Governo Federal, o estado do Paraná desenvolveu um arrojado projeto de cidade industrial pré-planejada, distante do centro urbano de Curitiba e com toda infra-estrutura para instalação de indústrias, como: energia, telecomunicações, vias pavimentadas para acesso rápido à cidade, etc. Nesse ano, começa a produção da Volvo no Brasil com motores e chassis de ônibus B58, com motor central entre-eixos, caixa automática e opção de chassi articulado. No Rio de Janeiro, a Volvo Penta inicia a marinização dos motores AQB41.
O Presidente da República, João Figueiredo, inaugurou a nova fábrica, oficialmente, em 4 de dezembro de 1980. Foram feitos estudos sobre as exigências legais do País e as necessidades e tendências do mercado para identificar qual o tipo de veículo seria mais adequado para o transporte rodoviário de cargas no Brasil. A decisão final foi a escolha do caminhão global da série "N", vendido na Europa, América do Norte, outros países da América do Sul, Ásia e Austrália. Então, começa a ser produzido o caminhão pesado N10, com motor de 10 litros e, um ano mais tarde, iniciou-se a produção do caminhão pesado N12, com motor de 12 litros, formando a base da linha de produtos oferecida pela marca ao mercado brasileiro.
A empresa logo percebeu que seria difícil convencer os transportadores de que haveria, em curto espaço de tempo, uma ampla rede de concessionários para prestar atendimento de pós-venda a eles. Veio, então, uma solução criativa e inovadora para a época: a criação do Voar - Volvo Atendimento Rápido (em junho de 1981), oferecendo atendimento emergencial, 24 horas por dia, para todos os veículos da marca, em qualquer ponto do País. No início, eram comuns relatos de mecânicos que viajavam da fábrica ou de algum concessionário utilizando aviões e até barcos para chegar ao local de atendimento. Nesse ano a Volvo Penta marinizou o primeiro motor náutico à álcool do mundo, o AQE41.
Em 1983 foi lançado o Velox, sistema de entrega emergencial de peças de reposição que propunha entregar peças em qualquer capital do País em prazos reduzidos. Era mais uma forma de cativar os transportadores e fazê-los acreditar na seriedade da marca. No mesmo ano, foi lançado o motor TD100G, com maior potência e torque, e menor consumo de combustível. Outro lançamento importante foi o dos ônibus B58E 4x2 e 6x2. Tratava-se de uma versão mais moderna do B58, que atendia os níveis de emissões exigidos pela legislação ambiental do País para os próximos anos - por isso o "E", de "ecológico". A Volvo Penta introduziu os motores MD13 e MD16, a diesel.
Novas modificações na linha de caminhões chegaram em 1984, com o lançamento de uma linha composta por três faixas de aplicação: os caminhões N10 e N12 passavam a receber novas identificações que os classificavam em "H" (heavy), "XH" (extra heavy) e "XHT" (extra heavy tandem). Na Brasil Transpo - maior feira especializada em transporte do país - daquele ano, também foi lançado o primeiro caminhão pesado a álcool do País - um N10 XHT -, demonstrando a versatilidade da marca para adequar seus produtos às necessidades do Brasil.
O ano de 1985, trouxe outras novidades, como o lançamento da série F de motores, equipando a nova linha de caminhões Intercooler, denominados também de "faixa preta", devido às faixas decorativas laterais e ao seu excelente desempenho. O Intercooler (resfriador do ar de admissão do turbo para o motor) foi uma das diversas inovações tecnológicas que a Volvo trouxe ao País, induzindo outros fabricantes a adotar soluções semelhantes em seguida. Com esse lançamento, a Volvo passava a disponibilizar a maior linha de caminhões pesados do Brasil. Nasce a Associação Viking dos funcionários da Volvo. Em junho daquele ano, foi anunciada a sucessão no comando da empresa, com Tage Karlsson deixando seu cargo no final do ano e Mats-Ola Palm assumindo a presidência a partir de janeiro de 1986. A Volvo Penta introduziu o VP229, que podia ser usado como motor de centro ou rabeta em embarcações.
Em dezembro de 1986, foi apresentado o chassi de ônibus B10M, ônibus mundial, agora produzido no Brasil; não havia outro veículo que se comparasse a ele no mercado brasileiro. No mesmo ano, a fábrica aumenta sua produção com investimentos da ordem de 1,7 milhões de dólares para a construção de novos prédios. Em 1986, o País estava sob a égide do Plano Cruzado - um novo plano de recuperação da economia, lançado pelo presidente José Sarney, que mudou o nome da moeda de Cruzeiro para Cruzado. Nesse período, há uma escassez de peças no mercado, o que levou ao acúmulo de mais de 200 caminhões incompletos no pátio. Mas isso não impediu que se comemorassem marcas históricas, como o chassi número três mil, em abril, e do caminhão número dez mil.
Em 1987, para comemorar seus dez anos de instalação no País, a empresa lança o Programa Volvo de Segurança nas Estradas, que, em seguida, teve seu nome alterado para Programa Volvo de Segurança no Trânsito. Para a Volvo, mais do que uma nova oportunidade de atuar junto à comunidade, através de um tema que está entre os seus valores essenciais - qualidade, segurança e meio ambiente -, o Programa Volvo de Segurança no Trânsito era uma contribuição efetiva para despertar a sociedade para a gravidade da situação do País nessa área. Nesse mesmo ano, a Volvo fez uma associação mundial com a Michigan e a Euclid, dando origem à VME Equipamentos de Construção, que já tinha fábrica em Pederneiras, SP.
Dentro da Volvo, nasce a Primeira Comissão de Fábrica das empresas da Cidade Industrial de Curitiba. Após a elaboração de seu primeiro estatuto - discutido com o Sindicato e votado e aprovado pelos empregados, consolidou-se como Comissão de Fábrica, a partir de dezembro de 1987. No início de 1988, foram eleitos os integrantes da Comissão, que passaria a ser o principal porta-voz dos empregados nas negociações trabalhistas com a empresa.
Na contramão do pessimismo, a Volvo do Brasil continuava apostando no País, lançando produtos em meio a crises econômicas e apostando na recuperação da economia. Em 1989, a empresa realizou o maior evento de sua história até então: a Volvo do Brasil Truck Convention, quando aconteceu o lançamento da linha de caminhões NL, formada pelos caminhões NL10 e NL12. No entanto, nem tudo são negócios no dia-a-dia de uma empresa atenta à responsabilidade social. Em 1989, foi criada a Fundação Solidariedade, instituição que mantém dezenas de jovens adolescentes em uma área próxima de Curitiba, oferecendo-lhes casas-lares, com "pais-sociais", educação e preparo para ingresso na vida profissional e na vida adulta. Introdução do motor Volvo Penta TAMD122, feito a partir do motor dos caminhões Volvo. Nesse mesmo ano, nova troca no comando na empresa: Bengt Calén assume a presidência.
A abertura das importações favorece a volta dos automóveis Volvo ao País. Em fevereiro de 1991, chegam ao Brasil os 26 primeiros automóveis Volvo 960, importados da Suécia pela Volvo Car do Brasil. Nesse ano, entram em operação os ônibus Volvo B58 Ligeirinhos. O modelo de embarque em plataforma aboliu as escadas do ônibus e diminuiu muito o tempo de embarque e desembarque dos passageiros. Suas estações-tubo tornaram-se um cartão-postal da cidade de Curitiba.No final desse ano, a presidência da Volvo do Brasil foi assumida por Carl Lindeström.
Com 25 metros de comprimento e capaz de transportar 250 passageiros por viagem, os biarticulados deram um novo fôlego ao sistema de transporte de passageiros de Curitiba. O sistema de transporte de Curitiba já havia se consolidado - no início dos anos 90 - e a demanda de passageiros continuava crescendo. Nesse período, a cidade passou a contar com os ônibus biarticulados, especialmente desenvolvidos pela Volvo do Brasil, e até hoje sem similares no mundo. Inicialmente desenvolvidos sobre chassis B58 e mais tarde sobre os B10M e B12M. Com sua grande capacidade, os biarticulados melhoraram a qualidade de vida das grandes cidades, por meio de um transporte mais eficiente. Além disso, trouxeram ganhos ambientais, pois diminuíram a emissão de poluentes por passageiro transportado.
Com a abertura às importações, a Volvo anunciou a chegada dos caminhões FH12 de cabine avançada da Suécia. Com isso, foi a primeira montadora a introduzir caminhões com motor eletrônico no Brasil. Ainda em 93, a Volvo adquiriu o Transbanco (Banco de Investimentos S.A.) a fim de operar na captação de recursos para o financiamento de produtos da marca. Esse foi o embrião da atual Volvo Serviços Financeiros, que mais tarde assumiu o controle daquela instituição financeira.
Com o sucesso do FH12, a Volvo decidiu importar também o moderno chassi de ônibus B12, o primeiro da montadora com motor traseiro. O mercado passava o contar com uma nova possibilidade para aquisição dos produtos da marca, com a criação do Consórcio Nacional Volvo. Na fábrica, os funcionários ganharam a Vikingprev, um pioneiro plano de previdência privada em que a Volvo passou a investir cotas para garantir um futuro mais tranquilo aos seus empregados. O pós-venda lançou o sistema de Unidades à Base de Troca, pelo qual os frotistas podem trocar um item avariado por outro remanufaturado na fábrica. Os custos são mais acessíveis, com garantia e padrão de qualidade de fábrica. Nesse ano, a produção comemorou a usinagem de 50 mil motores em Curitiba.
Em 1995, quando se comemorava a produção do caminhão número 50 mil, outro recorde histórico era estabelecido com a venda, em um só mês - março -, de 819 caminhões. Em uma decisão histórica, em maio daquele ano, a Volvo foi pioneira em todo o País ao adotar a jornada de trabalho de 40 horas semanais para empregados da produção. Da mesma forma, foi a primeira montadora brasileira a definir um sistema de participação dos empregados nos resultados. Nesse ano, a Volvo comprou a totalidade da participação da VME, dando origem à Volvo Equipamentos de Construção. No Brasil, os negócios de equipamentos de construção da marca eram divididos entre Campinas, SP (comercial) e Pederneiras, SP (industrial).
Em 1996, a Volvo lançou a linha de caminhões EDC - Electronic Diesel Control em três faixas de potência: 320, 360 e 410 CV. Seu novo gerenciador eletrônico de injeção de combustível garante maior desempenho, economia de combustível, menor custo operacional e menor emissão de poluentes. A certificação ISO 9000 foi obtida também em 1996, ano em que o programa de formação e treinamento de mecatrônicos - mecânicos com profundos conhecimentos em eletrônica - estendeu-se para toda a América do Sul, com profissionais treinados pela fábrica para assegurar perfeita manutenção dos novos caminhões eletrônicos.
Em 1997, foi lançado o ônibus B12B, uma versão especial para o mercado brasileiro do B12, originalmente importado até então. Com o programa Factory 99 - lançado em 1997 -, a empresa aprimora o sistema de gestão de sua planta para as mudanças que aconteceriam nos anos seguintes, preparando-se para o novo século/milênio. Inaugurada naquele ano, a fábrica de cabines de Curitiba, a terceira do grupo Volvo no mundo, possuía a mais moderna tecnologia, incluindo 12 robôs na linha de produção, moderno sistema de pintura e utilização de materiais nobres, como aços leves e de alta resistência, além de tintas ambientalmente adequadas.
A nacionalização dos caminhões FH12, que passaram a ser produzidos no Brasil em 1998, marcou uma nova fase na história da empresa. Os produtos brasileiros passaram a ter exatamente a mesma plataforma tecnológica da Europa. Ulf Selvin assume a presidência da Volvo em janeiro. A Volvo Construction Equipment brasileira passou a ser responsável pelos negócios na área de equipamentos da marca, em toda a América do Sul. A novidade vinha acompanhada da introdução das motoniveladoras, ocorrida com a compra da canadense Champion em 1997, e de escavadeiras, a partir da aquisição da coreana Samsung Heavy Industries, em 1998. Na fábrica de Curitiba, foi introduzido o conceito de Equipes Autogerenciáveis - EAGs: grupos com autonomia para coordenar as atividades do dia-a-dia, com um mínimo de supervisão. O modelo das EAGs é herdeiro das bem-sucedidas experiências nas fábricas suecas da Volvo Cars em Kalmar e Udevalla, nos anos 70.
Lançado o NH12, versão "nariguda" do FH12, completando a atualização da linha de produtos iniciada um ano antes. Os modelos da "linha H" eram caminhões com a mais avançada tecnologia de eletrônica embarcada. Foram os primeiros a ter computador de bordo, com uma tela que informava ao motorista todos os dados sobre o veículo. Em 1999, a fábrica de motores Volvo, em Curitiba, foi totalmente modernizada. A planta era a única a produzir os motores da marca fora da Suécia.Nesse ano, a área comercial da Volvo Equipamentos de Construção foi transferida de Campinas, SP para Curitiba, PR, integrando-se definitivamente à estrutura de negócios da Volvo do Brasil. O mesmo aconteceu com a Volvo Penta.A Volvo Serviços Financeiros realizou suas primeiras operações de Leasing.
Em 2001 fazer "test-drive", antes de adquirir um equipamento de construção Volvo, tornou-se possível a partir da inauguração do Centro de Demonstrações da Volvo CE em Curitiba. Surge também o Centro de Entregas Volvo: os proprietários - ou seus motoristas - retiram seus novos caminhões diretamente na fábrica, onde recebem cursos de direção segura e direção econômica, além de conhecer a produção e fazer "test-drive" nos veículos em pistas de demonstração. Outra ferramenta lançada em 2001 foi o Trip Manager, um software que permite ao frotista baixar dados do computador de bordo dos caminhões para os computadores (PCs) da empresa. Nesse ano, o Grupo Volvo comprou a Renault e a Mack Caminhões, criando uma estrutura global multimarcas. No Brasil, acontecia uma nova mudança de comando: Peter Karlsten assumiu a presidência da Volvo no País.
Ao completar 25 anos de Brasil, a série especial de caminhões "25 anos" presenteava os transportadores com um veículo especial. Além de faixas decorativas, a série trazia vários equipamentos de conforto e segurança, como o climatizador e pára-lamas anti-spray. A fábrica de Curitiba introduziu, pela primeira vez, conceitos de manufatura enxuta, otimizando processos, diminuindo estoques e gerando espaços na área fabril. Era o embrião do VPS - Volvo Production System, conceito que viria a ser adotado globalmente mais tarde. Surgia nesse ano o primeiro seguro de fábrica para caminhões, um produto da Volvo Serviços Financeiros.
Numa mudança de posicionamento de mercado, a Volvo decide ampliar sua linha de caminhões, introduzindo os semipesados Volvo VM 17 e VM 23, ambos com chassi rígido, nas versões 4x2 e 6x2. Em ônibus, a introdução do chassi B12R levou muita eletrônica embarcada para as estradas, com a introdução do computador de bordo e do software trip manager para ônibus. A linha de caminhões pesados foi inteiramente renovada, com a introdução de novas versões do FH, NH e FM.Em equipamentos de construção, as novidades eram o caminhão articulado A30D e a carregadeira L220D.Na Volvo Serviços Financeiros uma nova opção de Leasing Operacional passou a ser oferecida.Em 2003, Tommy Svensson assumiu a presidência da Volvo do Brasil.
Nesse ano, a Volvo do Brasil lançou o maior ônibus do mundo: o B12M biarticulado com 27 metros de comprimento e capacidade para 270 passageiros. Baseada em sua tecnologia eletrônica, a empresa lançou o Volvo Link, sistema de rastreamento via satélite original de fábrica, que permite acompanhar e comandar remotamente a operação dos veículos. Através da internet, pode-se verificar a posição exata de qualquer caminhão da transportadora em tempo real, interagindo com o veículo e o motorista em situações emergenciais.
O caminhão FM 8x4, dirigido a segmentos de mineração e construção, foi lançado no segundo semestre de 2005, quando também foram introduzidos os novos VM cavalo mecânico 4x2 e rígido 6x4. Em 2005, a Volvo do Brasil realizou a maior venda de ônibus do mundo: 1.779 unidades para o sistema Transantiago, que começou a operar em Santiago, no Chile; em outubro, com as primeiras 1.100 unidades de um total de 1.159 articulados B9 SALF produzidos no Brasil e 620 ônibus B7 RLE convencionais fabricados na Suécia. Através do portal Volvo Express, os clientes da Volvo Serviços Financeiros passaram a acompanhar em detalhes seus negócios com a instituição, via web.
Nova renovação na linha FH/FM, com novos motores mais potentes e econômicos e nova tranmisssão I-Shift, para 60t. É a linha Total Performance. Em 2006, foi produzida a última unidade do modelo NH, de cabine "nariguda". Com isso encerrou-se um ciclo iniciado com os modelos N, NL e NH, em 26 anos de fabricação.A linha de escavadeiras ganhou um novo modelo: a EC700B é a maior da marca, com capacidade para 70t. A linha de motoniveladoras também foi atualizada, com a introdução da série G900. Destaque também para um novo modelo de carregadeiras: L150E. Em Pederneiras, foi construída novas linhas de montagem de eixos e escavadeiras.
No ano em que comemora 30 anos no Brasil, a Volvo festeja também 80 anos no mundo. O Programa Volvo de Segurança no Trânsito celebra 20 anos de atuação. A linha de equipamentos de construção foi ampliada com a introdução das Minicarregadeiras, produzidas em Pederneiras-SP para o mundo todo. Em ônibus, houve o lançamento do B9R, que introduziu um nível de eletrônica embarcada e segurança jamais vistos em ônibus no continente. Destaque para o câmbio automatizado I-Shift, que passou a estar disponível também no B12R. Foi lançado também o caminhão FM10x4, que transporta até 50t em operações de construção e mineração, projetado especialmente para a Vale. 104 unidades foram vendidas para a mineradora.
A Volvo ampliou mais uma vez a sua linha de equipamentos com a introdução de uma família de compactadores para pavimentação de ruas, pátios e estradas. Em setembro a companhia foi eleita como "A melhor empresa para trabalhar no Brasil", pelo prestigiado ranking das revistas Exame - Você S/A, da editora Abril.
Com o lançamento de uma linha de miniescavadeiras e retroescavadeiras a Volvo consolida sua participação no segmento de equipamentos de construção compactos. Em ônibus, o destaque do ano foi a venda de 100 biarticulados B9SALF para a cidade de São Paulo. Com piso totalmente baixo, estes veículos não têm degraus para embarque e desembarque, trazendo muito mais segurança e conforto aos passageiros.
Em caminhões, a Volvo introduziu revolucionárias tecnologias de segurança jamais vistas em veículos comerciais no país. Destaque para o controle eletrônico de estabilidade (ESP), que reduz a possibilidade de derrapagem e capotagem; piloto automático inteligente (ACC), que freia o caminhão sozinho para evitar colisões e monitoramento da faixa de rodagem (LKS), que alerta o motorista caso o veículo saia da faixa de rodagem por desatenção.
Em 2009 encerrou com a conquista pela Volvo do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), o mais importante reconhecimento à excelência em gestão no Brasil.
A Volvo Penta lança novos motores IPS, com potências de 1050 e 1200 hp, apresentados durante o tradicional Rio Boat Show. No segmento de ônibus rodoviários a Volvo passa a oferecer uma nova versão 8x2 do chassi B12R, especial para carrocerias “double-decker”. Outro destaque foi a importação de um ônibus híbrido Volvo 7700 para demonstrações nas cidades de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. O veículo, que poderá ser produzido no Brasil no futuro, utiliza dois motores – um elétrico e um diesel – numa tecnologia que permite reduzir o consumo de combustível em até 35% e as emissões em até 90%, em comparação com os ônibus atuais. A Volvo Equipamentos de Construção lança um novo site para o aluguel de máquinas da marca. Em caminhões, as novidades são a série especial “Athor”, do caminhão VM, e o caminhão fora de estrada FMX, projetado para operações severas, como construção, mineração e cana de açúcar.
Na revolução do ônibus, o advento da Primeira Guerra Mundial representa um obstáculo, pois os fabricantes de veículos se concentram na produção de caminhões. No entanto, com o fim do conflito esse panorama começa a mudar. E na década de 20 surgem importantes novidades. O motor diesel é a principal. Mas também são introduzidos o freio a ar comprimido e o chassi de estrutura baixa, com vigas apoiadas sobre o eixo traseiro. Cada aperfeiçoamento melhora a dirigibilidade, o conforto e a segurança dos veículos. As estradas também são melhoradas. E o ônibus conquista adeptos em escala crescente. Dissociado do conceito de caminhão, base para os primeiros modelos, ele atinge sua configuração específica e ingressa na idade adulta.
A década de 30 marca o começo da diferenciação entre os modelos urbanos e os rodoviários. As estradas, cada vez melhores, permitem velocidades sempre mais elevadas. A média, que na Alemanha já alcançava os 73 km/h, passa a superar a casa dos 100 km/h e o transporte em ônibus toma-se mais rápido que o realizado por trem. Tanto nas estradas quanto na paisagem urbana, o ônibus já está definitivamente integrado.
Os anos 50 trazem novos e importantes marcos na evolução do ônibus. Em 1953 é introduzida a carroçaria monobloco, desenvolvida com base na estrutura dos modernos aviões. Hoje adotada no mundo ínteiro, essa inovação verdadeiramente revolucionária veio permitir a construção de veículos mais ágeis, com menor peso, maior estabilidade e mais conforto.
Os primeiros ônibus nacionais foram encarroçados sobre chassis L-312, em 1956. Em 1958 a Mercedes-Benz iniciou, pioneiramente, a produção de ônibus no país, Iançando o O-321, que, por sua estrutura construtiva - monobloco -, revolucionou o transporte coletivo no Brasil. Suas versões urbanas e rodoviárias, cada vez mais aperfeiçoadas, tornaram-se padrão de qualidade.
VolksBus / Man
A Volksbus é uma divisão de chassis de ônibus produzida pela Volkswagen Caminhões e Ônibus desde abril de 1993.
Atualmente, ela produz chassis para ônibus de 5 a 26 toneladas, sendo a maioria movida por motores da marca MAN.